domingo, 7 de fevereiro de 2010

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Continuação de "Verdade escondida"

Ela levantou se depressa e olhou me. Os seus olhos mostravam a frieza que sempre tivera, a maldade e vingança.
A Vanda sempre fora uma vingadora, cada coisa que lhe fizessem e que ela não gostasse sofreria as consequencias. Nunca gostei da Vanda e lá em casa, não era a única... o meu pai também não gostava dela.
Tentou atacar me, mas eu pensei rápido de mais e consegui desviar me a tempo. Os meus pais ouviram os gritos e foram ver o que se passava.
- Sofia Walter! Vanda Christoph! O que se passa aqui?! - Perguntou me a minha mãe.
- Perguntei á Vanda, o que ela fez! Conta lhes Vanda... - Disse eu sabendo que a minha mãe e o meu pai me protegeriam e que acreditariam em mim.
- Do que é que Sofia está a falar? - Perguntou a minha mãe, olhando para a Vanda com um olhar assustador.
- Vanda... - Disse o meu pai zangado.
- Diz-lhes Vanda... Diz-lhes que mataste um miúdo da minha escola! - Disse eu.
-O que a Sofia disse é verdade, Vanda? - Perguntou-lhe o meu pai.
A Vanda não lhe respondeu á primeira, mas depois de a minha a ter obrigado já confessou a maldade que tinha cometido.
Ela sabia que tinha um trunfo para usar contra mim e contou aos meus pais que eu tinha contado á Adriana que eu era vampira.
- Então e tu sofia... também não tens nada para nos contar? - Perguntou-me ela.
Eu semicerrei os olhos, não queria contar a verdade aos meus pais, eles nunca me perdoariam, mas teria de o fazer.
-Tudo bem... eu conto. - Disse eu.
- O quê? - Perguntou a minha mãe.
- Que eu contei á Adriana que eu era... vampira. - Respondi.
Sabia que tinha terminado de rajada, mas era mais fácil assim.
Os meus pais não me disseram nada. Olharam um para o outro e depois de um breve momento de silencio, lá me disseram algo que eu não estava mesmo nada á espera.
- Tu sabes que é proibido contar mos aos humanos... que nós somos vampiros... - a minha mãe interrompeu o meu pai.
- Porque o fizes te Sofia? - Disse me a minha mae.
- Foi melhor assim... acreditei em mim. Ela já andava desconfiada que algo se passava e antes que ela descobrisse da pior maneira... contei-lhe. Mas não se preocupem está tudo sob controlo. - Respondi-lhes eu.
-Está bem... mas por favor Sofia, tem cuidado e não deixes que mais ninguém descobra... - Disse me o meu pai. Num instante virou se para a Vanda e continuou:
- E tu! Porque matas te um humano? A policia já anda á nossa procura e tu foste levá-los mesmo onde eles queriam! Porque o fizes te?
- Estava com sede... e precisa de algo mais do que sangue animal... sangue humano...
A minha mãe interrompeu-a:
- Tu sabes que a Sofia e toda a familia forem desobertos a nossa especie pode deixar de existir e nossa experiencia em resistir á luz do sol, só nos é possivel se a Sofia estiver na escola... ela é a salvação da especie... Não dês cabo de tudo.
- Estou farta de fazer sempre tudo pela Sofia! - Gritou ela de rajada. E dizendo isto foi-se embora.
Fiquei espantada com a frontalidade da minha mãe perante a Vanda... e isso assustava-me... Em minha casa toda a gente me via como a salvação da especie, a experiencia... e isso já começava a irritar me e a deixar me nervosa.




My immortal

domingo, 31 de janeiro de 2010

Verdade escondida

Hoje na escola correu o boato de um colega meu do 12ºano ter sido encontrado morto perto do jardim público. A Adriana olhava assustada para mim como se achasse que teria sido eu a matar o rapaz.
No intervalo antes da aula de Espanhol encontrei a sozinha a estudar (na esperança de me ignorar). Estava muito concentrada pelo que não sentiu eu aproximar me e quando perguntei esta assustou se.
- Podemos falar um instante, Adriana? - perguntei lhe.
- O que é que queres de mim? Vieste dizer me que foste tu quem matou o rapaz? - Perguntou me ela de rajada.

- O quê?! - perguntei lhe em tom ofendido. A minha melhor amiga desconfiara de mim e achara que matara um rapaz humano que eu nem conhecia.
Sim... foi isso que tu ouviste! Foste tu não foste? - perguntou me ela jogando me toda a culpa com as palavras e mais estranho ainda com o olhar..
- Não, não fui! Tu devias conhecer me melhor... eu nunca mataria um humano inocente. - Respondi-lhe eu.
-"Humano"? Nunca te ouvi dizer esse nome como se o usasses para deferenciar a tua especie da minha... - Disse me ela com um ar de zangada.
Olhei a e tentei recordar me de que ela tinha razão, eu acabara de dizer "humano" á sua frente uma coisa que nunca fiz, eu estava realmente a ficar estranha.
- Olha, Adriana não fui eu! Dizem que o miúdo foi atacado por um animal... não... - ela interrompeu me.
- Foi atacado por um vampiro, tenho a certeza! - Disse me ela.
- Como sabes isso? Já encontraram provas? - Perguntei lhe eu em tom de ofendida.
O meu pai tinha razão. Os humanos não percebem o facto de os vampiros não serem monstros assassinos e alguns podem até beber apenas sangue animal, como eu. Os vampiros também não deviam andar com os humanos, mas no meu caso é excepção.
- Encontraram o rapaz sem quase sangue nenhum! - Disse me ela de rajada provando que as suas acusações poderiam ser provadas.
Fiquei espantada. Seria demasiada coincidencia negar que não poderiam ser ataque de vampiros depois do que ela me acabara de dizer... mas de uma coisa eu estava certa. Não teria sido eu.
-Ouve Adriana, não fui eu. - Disse lhe com as ideias na minha cabeça a ecoarem.
-Então diz me. Onde estiveste ontem á noite? - Perguntou me ela.
-Em casa! Não me apetecia sair... estive me casa com a minha mãe, o meu pai e a... - Parei de falar pois lembrei me de que havia uma pessoa que não tinha estado em casa durante a noite... a Vanda!
- E quem? - perguntou me ela.
-Eu tenho de ir... falamos depois. - Disse-lhe eu começando a afastar me.
Fui até casa, com o intuito de encontrar a Vanda em casa.
Entrei na sala de ropante... ela estava sentada no sofá olhando as suas unhas pontiagudas.
- Aqui estás tu! Não podias ter descido mais baixo! - Disse lhe eu.
- O que se passa Sofia? Estás muito stressada. - Disse me ela.
- Não te faças de parva Vanda! Tu sabes do que estou a falar! O rapaz da minha escola que morreu... foste tu não foste? - Perguntou me ela.
-Foi uma noite fantástica... - disse me ela com um sorriso enervante.
-Eu odeio te! - Disse lhe eu levantando o tom de voz.


....

Não percam a continuação

sábado, 30 de janeiro de 2010

O pior dia da minha vida



hoje foi um dia para esquecer... os meus pais nao podiam ter sido mais severos comigo depois de saberem o que se passara.
Na escola a minha professora chamou me atenção várias vezes pois eu estava sempre distraida e nao tomara atenção nenhuma á aula de Geometria apesar de ir ter teste para a próxima semana.
A única coisa em que eu pensava era no facto de a minha melhor amiga ter medo de mim assim que soubera o que eu era... vampira!
Quando no intervalo fui ter com a Adriana, esta levantou se rapidamente deixando cair todos os livros no chão e eu apanhei-os com a esperança de pelo menos ouvir um obrigado da sua parte.
- Obrigado... acho eu. - disse me ela tremula.
- De nada Adriana... Porque já não falas comigo? - perguntei-lhe eu já esperando resposta.
- Achas que eu quero falar com um monstro assassino? - perguntou-me ela com um erraivecido.
-Porque pensas que sou um monstro assassino? Só porque bebo sangue e so porque as pessoas como tu pensam que um vampiro é um monstro que bebe sangue. - Respondi-lhe eu.
Ela olhou me com um ar triste. Pensei que ela me iria gritar com todas as letras "Afasta te monstro assassino", mas estava enganada.
- Então porque nao me contas te antes? - perguntou me ela.
- Nao tive coragem para contar que era vampira... nem mesmo a minha melhor amiga. - respondi-lhe.
- Isso quer dixer que nao confias em mim! - Gritou-me ela.
Afastou se literalmente de mim sem me dar tempo para a impedir, pensei em ir atrás dela mas nao queria que ela pensasse que eu a estava a seguir e a pressiona la.
Os meus pais Valéria e Victor estavam muito chateados não por causa de eu ter contado á Adriana que era vampira, mas por me ter distraido nas aulas.
Ouvi o sermão ser dizer uma palavra em minha defesa... mas como eu aprendi que nunca se diz não a um criador de um vampiro limitei me a ouvir e a mostrar sinal de arrependimento.
Fui para o meu quarto pensar se Adriana achava mesmo que eu não confiava nela ou se ainda estava a digerir a noticia de a sua melhor amiga ser vampira.
Hoje sem dúvida foi o pior dia da minha vida!